terça-feira, 28 de junho de 2011

Quando ouvimos falar em dinossauros carnívoros, já pensamos em gigantes, maus e ferozes predadores pré-históricos. Esse tipo de dino se alimentava de carne de outros dinossauros. Alguns caçavam para conseguir seu alimento, outros se alimentavam de dinos já mortos, e outros roubavam ovos de outros dinossauros para comer os filhotes. Como você já viu na seção anterior, o principal alvo dos carnívoros é os herbívoros, pois muitos destes não possuíam armas como defesa, o que facilitava a ação destes predadores. Em sua grande maioria, os carnívoros eram Téropodes, grupo no qual se encaixa o famoso Tyrannosaurus Rex. Eles possuíam fileiras de dentes afiados e serrilhados, o que ajudava no corte e mastigação da carne. Clique nos nomes abaixo para conhecer cada dinossauro:


albertosaurus allosaurus carnotaurus
coelophysis daspletosaurus deinonychus
dimetrodon oviraptor spinosaurus
tyrannosaurus rex velociraptor

Dinossauros Aves
Desde a descoberta do Archaeopteryx  no final do século XIX muitos paleontólogos ainda discutem a origem das aves a partir ou não dos dinossauros.

A proposta surgiu quando os paleontólogos começaram a estudar a fundo o Archaeopteryx recém-descoberto.
O Archaeopteryx apresentava várias características das aves atuais, tais como penas (deixadas impressas ao redor do esqueleto do animal), asas, estrutura dos ossos... Porém ele também tinha muitas características reptilianas como o focinho com dentes, garras nas asas, cauda de lagarto... Isso deixou os especialistas da época muito intrigados.
Mais intrigados ainda ficaram com a descoberta logo depois de um pequeno dinossauro que, com exceção das penas poderia ser considerado um primo do Archaeopteryx . Era o Compsognathus. Ainda hoje o Archaeopteryx deixa os cientistas malucos tentando classificá-lo. Alguns o consideram uma ave primitiva; outros, um dinossauro emplumado; tem gente ainda que diz que ele não é nem um nem outro, é um elo perdido, uma criatura única.
Seja o que for ele iniciou uma das questões mais polêmicas no mundo da Paleontologia:  serão as aves descendentes dos dinossauros ?
Porém essa idéia não é defendida por todos os paleontólogos. Há quem diga que a semelhança na forma não é prova de evolução. Eles sustentam que pode ser um simples caso de evolução convergente, que nada mais é que o processo pelo qual dois tipos de organismos podem assumir formas semelhantes por terem um estilo semelhante de vida, sem necessariamente terem algum parentesco próximo.
Para exemplificar esse fenômeno podemos citar um animal muito conhecido: a hiena. Muitos a consideram um primo dos cães e lobos, mas na verdade ela não tem nada de parentesco com eles. Na verdade acredita-se que seus parentes mais próximos sejam os felinos (estranho, não é?). Então por que elas se parecem com cães e não com seus parentes mais próximos, os gatos? Isso ocorre porque as hienas tem um estilo de vida e vivem em um ambiente mais parecido com o dos canídeos. Assim a seleção natural tornou-as mais parecidas com eles. Outro exemplo é o panda gigante. Apesar da aparência ele não é considerado um urso verdadeiro, sendo que seu parente mais próximo é o guaxinim.
O inverso desse processo também pode acontecer: é a evolução divergente, onde dois seres aparentados assumem formas tão diferentes, por terem estilos de vida também diferentes. Por exemplo, você sabia que os parentes mais próximos do elefante são o peixe-boi e o hírax (um bichinho que parece um hamster e vive nas montanhas ao norte da África). Apesar do parentesco são criaturas totalmente diferentes entre si na forma e no tamanho, pois durante a evolução eles assumiram estilos de vida totalmente diferentes.
Assim essas são as principais linhas de pensamento sobre a evolução das aves:
DINOSSAUROS - Essa teoria é a mais aceita e difundida entre os cientistas. Segundo a mesma as aves teriam evoluído a partir de pequenos e ágeis dinossauros terópodes (e não de enormes dinossauros como Tyrannosaurus, Triceratops e Apatosaurus). Com os milhões de anos eles adquiriram penas e posteriormente aprenderam a voar.
ARCOSSAUROS - Essa teoria é a 2ª mais aceita entre os cientistas. Supõe-se que as aves teriam evoluído dos arcossauros, um grupo de répteis que também deu origem aos dinossauros, pterossauros e crocodilos, As aves então teriam evoluído bem antes até dos Archaeopteryx, há mais de 200 milhões de anos.
CROCODILOS - Essa teoria é a menos aceita e defende a tese de que as aves evoluíram a partir de um grupo primitivo de crocodilos terrestres. Baseia-se em uma poucas e vagas semelhanças entre as aves e pequenos crocodilianos terrestres encontrados nos depósitos fósseis.
PTEROSSAUROS - Essa teoria é uma das mais antigas e atualmente já não é mais defendida por ninguém. Baseia-se na semelhança externa entre aves e pterossauros. Nesse caso porém as semelhanças terminam por aí. De resto esses dois grupos eram bem diferentes. É um típico caso de evolução convergente.
Vamos nessa seção, porém, discutir mais aprofundadamente a 1ª teoria, que é a mais provável e aceita pela comunidade científica em geral . . .
Como já foi dito, desde a descoberta do Archaeopteryx alguns paleontólogos imaginaram que, dada à incrível semelhança entre essa criatura, aves e dinossauros, talvez houvesse uma ligação. Propôs-se então que as aves teriam evoluído a partir de um grupo de pequenos terópodes carnívoros (alguns dizem que foram animais semelhantes ao Compsognathus, outros que foram de dinossauros raptores, como o Deinonychus), passando por um estágio intermediário semelhante ao Archaeopteryx. Eles se baseiam em diversas características anatômicas observadas em dinossauros e aves, tais como:
- Estrutura semelhante entre braços de dinossauros e asas de aves;
- Presença nos dois grupos de ossos ocos;
- Estrutura de pernas e bacia semelhantes entre os dois grupos;
E cada vez mais as descobertas feitas nos últimos 10 anos pela Paleontologia têm reforçado essa idéia. Novas espécies de dinossauros com características cada vez mais próximas de aves estão quase confirmando as antigas teses.
O Unenlagia da Patagônia (abaixo) por exemplo, possuía uma estrutura totalmente nova dos braços, que literalmente lhe permitia "bater as asas". Apesar dessa criatura não voar acredita-se que quando corria em alta velocidade para apanhar pequenas presas ele deveria balançar os braços de cima para baixo, da mesma maneira que os pássaros fazem quando voam. Esse movimento, que inicialmente servia para dar estabilidade e equilíbrio ao animal pode ter originado o bater de asas nos pássaros.
Existe ainda o Rahonavis (abaixo) uma ave primitiva que podia voar ( claro que não com muita elegância) mas que possuía nas patas traseiras garras curvas idênticas aos dinossauros do tipo raptor, como o Velociraptor.
Mas se essa teoria é a correta, então como se deu o processo de evolução das aves?
Em primeiro lugar devemos levar em conta uma característica muito importante e atualmente exclusiva das aves: as penas. Sabemos que as penas nada mais são que escamas modificadas. A questão é: será que elas apareceram só nas aves ou seus possíveis ancestrais, os dinossauros, já as possuíam? As últimas descobertas provam que alguns dinossauros já tinham penas cobrindo seus corpos. O fóssil de Sinosauropteryx um pequeno dinossauro semelhante ao Compsognathus, tinha desde a nuca até a ponta da cauda uma fileira de penugem, semelhante em estrutura à dos pintinhos e patinhos.
Outros fósseis de dinossauros como o Mononychus (abaixo) e o Unenlagia também foram encontrados com impressões de penas fossilizadas. Até os raptores possuíam penas.
Sabemos que os dinossauros ancestrais das aves tinham penas. Mas por que elas apareceram?
Nas aves de hoje as penas podem ter basicamente 3 funções: exibição, isolamento térmico e vôo. Com certeza elas apareceram nos dinossauros devido à uma dessas utilidades. Mas qual?
Com certeza inicialmente elas não tinham nada a ver com o vôo, pois essa capacidade ainda não era dominada pelos dinossauros, nem pelas primeiras aves e é mais provável que tenha aparecido por último. Prova disso é a estrutura das penas fossilizadas encontradas.
                                   
            
Se observarmos as penas de um pássaro perceberemos que elas possuem um eixo principal de onde partem duas faixas de filamentos finos. As penas de vôo, como as das asas, por exemplo, são assimétricas, ou seja uma faixa de filamentos é mais grossa que a outra.
Já em penas de simples cobertura pode-se observar uma simetria, ou seja, as duas faixas sobre o eixo são iguais em espessura. Nos dinossauros as penas encontradas são simétricas, portanto impróprias para o vôo.
Também descarta-se o isolamento térmico, pois para que as penas cumprissem bem essa função era necessário que cobrissem praticamente todo o corpo dos dinossauros. Sabemos pelas descobertas que não era esse o caso. Na verdade elas normalmente formavam tufos ou cristas no alto da cabeça, na parte externa dos braços, no alto do dorso e às vezes na ponta da cauda.
Essa disposição leva os cientistas a crer que inicialmente os pequenos terópodes desenvolveram penas para exibição, seja em disputas territoriais, reconhecimento social ou em rituais de acasalamento, onde talvez os machos atraíssem parceiras com complexas danças e demonstrações de suas plumagens exuberantes.
Como tempo, os dinossauros já bem próximos das aves podem ter finalmente desenvolvido o mecanismo de vôo.
Alguns acreditam que pequenos dinossauros arborícolas desenvolveram o vôo ao saltarem dos altos galhos das árvores. Inicialmente eles apenas planavam. Com o tempo aprenderam a bater as asas para voar verdadeiramente.
Há quem acredite, porém, que os dinossauros aprenderam a voar a partir do solo mesmo. Os carnívoros corredores como o Unenlagia batiam os braços para equilibrar-se e ter estabilidade. Com o tempo aprenderam a dar saltos para alcançar mais rápido as presas. Mais adiante teriam aumentado a distância dos saltos usando suas asas para planarem. A partir daí o próximo passo seria o vôo propriamente dito.
Pensar nessa teoria é muito interessante pois se ela estiver realmente certa então os dinossauros podem nunca ter se extinguido da Terra. Eles ainda podem estar entre nós...
Quando olhar para um pomba ou pardal na rua, ou até mesmo para o periquito, papagaio ou canário que tiver em sua casa, pare e pense nisso... Você pode estar olhando para o último remanescente de um mundo há muito esquecido...
Como tudo começou*

Recorte do cartaz de Dinossauros (2005): ao fim
Há milhões de anos eles habitaram a Terra. Répteis imensos e terríveis, os dinossauros dominaram o mundo por anos e julgavam-se superiores a tudo. Mas, não eram. Evoluíram tanto que começaram a ter sentimentos. Então, tudo mudou. Os dinossauros se apaixonaram e deixaram de lutar pela sobrevivência da espécie para lutar pelo amor. Esqueceram a caça, esqueceram as crias e só queriam saber de amor.

A velha Triceratops viu o companheiro morrer e sua vida perder o sentido. Nasceu a saudade. O Braquiossauro se apaixonou pelo Pterodáctilo e por mais alto que seu pescoço fosse nunca alcançava o tão alto que ia quem amava. Nasceu a incompatibilidade. O Pterodáctilo, inconformado, saiu voando, voando, sem nunca voltar, tentando entender o amor. Nasceu a dúvida e a solidão. O Hadrossauro se apaixonou pela amiga, mas ela não sentia o mesmo por ele. Nasceu o amor não correspondido. O Oviráptor cansou de roubar ovos e resolveu roubar o amor de outros dinossauros. Nasceu a traição. O Velociráptor traído correu por toda a Terra tentando alcançar o amor perdido. Nasceu a dor. O Tiranossauro Rex se apaixonou por outro macho, mas sua família o devorou ao descobrir que era gay. Nasceu o preconceito. O Estegossauro acreditou quando seu amor disse que voltaria e ficou no mesmo lugar esperando ele voltar. Nasceu o abandono. O amor nasceu do nada e morreu por tudo.


Assim, cada um com sua dor, os dinossauros amaram. Amaram tanto que esqueceram de tudo. E não, os dinossauros não morreram de frio, de uma explosão, muito menos por qualquer outra explicação inventada. Na verdade, os dinossauros morreram foi de amor.


*Os dinossauros sobreviveram cerca de 160 milhões de anos. A raça humana vive há pouco mais de três milhões de anos...

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Alxassauro
 
Foi encontrado no interior da Mongólia. Seu esqueleto assemelha-se moderadamente ao de um prossaurópode, tal como o Plateossauro, mas ele era um terópode e há a possibilidades dele ter possuído penas.
Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Alxasaurus elesitaiensis
Época: Cretáceo, por volta de 100 milhões de anos atrás
Local em que viveu: Mongólia, China e Rússia
Tamanho: até 4 m de comprimento e 2 m de altura
Peso: até 400 kg
Alimentação: Carnívora
 
Abelissauro
 
Abelissauro era um theropod de tamanho médio (um Carnivoro de duas pernas) com mandíbulas grandes cheio de dentes afiados. Muito pouco destes dinossauros foram achados. Só alguns pedaços do crânio. Isto é bastante para cientistas perceber que é um tipo novo de dinossauro que de alguns modos se parecia com Tyrannosaurus rex.

Este gênero de dinossauro, Abelisauridae, está baseado em só alguns fragmentos de crânio achados em 1985 na Argentina. Parece ter um pouco de semelhança superficial à cabeça do T. rex.
 

quinta-feira, 23 de junho de 2011

"Titanossauro"
    O Titanossauro era um dinossauro herbívoro, saurópode, que media cerca de l2 m de comprimento por 6 metros de altura, sendo considerado um dos maiores "dinossauros brasileiros" , reconhecido em diversas regiões do Brasil através de fósseis, dentes e ovos. O Titanossauro viveu a 100 milhões de anos atrás comendo folhas no topo das árvores há aproximadamente 6 metros de altura.

Dados do Dinossauro:

Nome: Titanossauro
Nome Científico: Titanosaurus sp
Época: Cretáceo
Local onde viveu: América do Sul
Peso: Cerca de 9 toneladas
Tamanho: 12 metros de comprimento e 6 de altura
Alimentação: Herbívora

                                           "Dinossauros brasileiros "


As espécies de dinossauros descobertas no Brasil são:
- Abelissauro: carnívoro e bípede que viveu durante o período Cretáceo, há cerca de 74 milhões de anos. Media cerca de 3 metros de altura, 7 metros de comprimento e pesava entre 1,5 e 2,5 toneladas. Veja imagem ao lado.

- Amazonssauro: foi uma espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu durante o período Cretáceo. Media em torno de 13 metros de comprimento, 5 metros de altura e pesava cerca de 10 toneladas. Esse dino foi encontrado na Amazônia e é um dos menores Saurópodes já descobertos. Esse dinossauro aparece na imagem principal do texto.

- Angaturama limai: era um dinossauro grande, podendo chegar a uns oito metros de comprimento e a pesar cerca de 1 tonelada. foi um Spinosauridae que viveu a 110 milhões de anos na Chapada do Araripe, Ceará.
- Carnossauro: viveu no período Cretáceo nas regiões onde hoje estão os estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Maranhão, onde podem ser encontrados dentes fósseis.

- Dinonico: o deinonico (Deinonychus antirrhopus, do grego "garra terrível") foi um dinossauro bípede e carnívoro pertencente à família dos dromeossauros, que viveu no início do período Cretáceo. Media cerca de 3 metros de comprimento e pesava aproximadamente 75 quilogramas. Era um carnívoro feroz que caçava em bando e parente do velociraptor. Quando ele caçava, pulava sobre a presa com os braços e as pernas estendidos. Assim como o velociraptor, ele andava apenas no terceiro e quarto dedos. Veja imagem ao lado.

- Espinossauro: viveu durante o período Cretáceo, principalmente na região que é hoje o norte da África. O Espinossauro foi o maior dinossauro carnívoro que já existiu, com adultos medindo em torno de 15 a 18 metros de comprimento e pesando entre 6 e 9 toneladas. Era um caçador habilidoso, alimentava-se de peixes, animais mortos e, às vezes, atacava outros dinossauros. Já foram desenterrados dentes do réptil no Maranhão. A vela nas suas costas talvez captasse o sol para aquecer o sangue, ou o vento, para esfriá-lo.


- Estauricossauro: foi uma espécie de dinossauro carnívoro e semi-bípede que viveu durante o período Triássico, tendo sido, inclusive, uma das primeiras espécies de dinossauros . Media em torno de 2 metros de comprimento e pesava cerca de 30 quilogramas. Ele possuía dentes pontudos e afiados e viveu no Rio Grande do Sul. Veja imagem ao lado.
- Estrutiomimo: foi uma espécie de dinossauro onívoro e bípede que viveu durante a segunda metade do período Cretáceo. Media em torno de 3,5 metros de comprimento, 2 metros de altura e pesava cerca de 150 quilogramas. É possível que ele tenha sido um dos dinossauros mais velozes de todos os tempos. Ele viveu no estado da Paraíba.


- Guaibasaurus candelariensis: fósseis encontrados na Formação de Santa Maria, Rio Grande do Sul, do fim do Triássico.
- Mirischia asymmetrica: celurossauro terópode e carnívoro de aproximadamente 2 metros, semelhante ao Compsognathus (Europa) e ao Sinosauropteryx (Ásia). Viveu no início do Cretáceo. Fósseis encontrados na Formação de Santana, Ceará.

- Ornitisco: herbívoros de tamanhos variados, podiam ser tanto bípedes como quadrúpedes. O espécime brasileiro, recentemente descoberto, tinha 1,5 metro de comprimento e viveu há 230 milhões de anos.
- Prestosuchus chiniquensis: grande carnívoro do período Triássico, viveu há cerca de 225 milhões de anos na Formação de Santa Maria, RS.

- Saturnalia tupiniquim: foi um dos mais antigos dinossauros encontrados até hoje, tendo vivido entre 227.4 a 220.7 milhões de anos atras, no periodo triássico. O saturnalia não era um dinossauro muito grande, mas devia ser muito inteligente, como os Troodontes. Ele possuía uns 2 metros de comprimento, 1,8 metros de altura e pesava uns 20 quilogramas.
- Santanaraptor placidus: foi um dinossauro terópode (carnívoro), bípede e de tamanho modesto que viveu há cerca de 110 milhões de anos no nordeste do Brasil, mais precisamente na formação de Santana, Bacia do Araripe (CE). Calcula-se que o Santanaraptor adulto pudesse alcançar 2,5 metros. Viveu durante o período Cretáceo.

- Titanossauro: foi uma espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Cretáceo, entre 83 e 65 milhões de anos atrás na região da Índia. Media em torno de 15 metros de comprimento, 5 metros de altura e pesava cerca de 10 toneladas.

- Unaysaurus tolentinoi: foi uma espécie de dinossauro herbívoro e bípede que viveu durante o período Triássico. Media 2,5 metros de comprimento, tinha 70 centímetros de altura e pesava cerca de 70 quilogramas.

                                        "TRICERATOPS"


Este dinossauro com chifres tinha o tamanho de dois carros e pesava tanto quanto cinco rinocerontes.
  O Triceratops era grande e muito forte. Além do chifre pequeno e grosso no nariz, tinha também um sobre cada olho, estes chegando a medir 1 m. Provavelmente utilizava os chifres compridos como arma. Quadrúpede, o Triceratops possuía pernas grandes e largas como pilares. As da frente eram especialmenete fortes porque precisavam sustentar sua ampla e pesada cabeça.
COURAÇA PROTETORA
  A enorme couraça óssea que o Triceratops possuía em volta do pescoço protegia seus ombros, permitindo-lhe resistir aos violentos golpes de outros dinossauros. Embora não se saiba ao certo de que cor eram esses animais, alguns cientistas acham que a couraça do Triceratops era vivamente colorida. Sendo tão bem "armado", ele nào necessitava ser verde ou marron para  camuflar-se. Mas a couraça colorida servia para atrair as fêmeas.

BICOS E DENTES
  O Triceratops abocanhava brotos e folhas com seu bico semelhante ao do papagaio e os triturava com as fileiras de dentes do fundo da boca. Quando eles se estragavam, nasciam dentes substitutos..
CABEÇA COM CHIFRES   Em sua sólida cabeça, o Triceratops possuía três chifres: um sobre cada olho e o terceiro sobre o nariz. Os chifres serviam de defesa contra caçadores, como o  Tyrannosaurus rex. Também era útil para lutar com machos rivais, na disputa pelas fêmeas antes do acasalamento.


UM TERRÍVEL INIMIGO
  Mesmo dinossauros grandes como o Tyrannosaurus rex teriam pensado duas vezes antes de atacar o Triceratops, porque ele podia machucar seriamente os adversários com seus chifres afiados . Além disso, o Triceratops era bem protegido contra as investidas inimigas. Sua couraça óssea era um ótima defesa contra dentes e garras afiados e sua pele grossa apresentava duros calombos espalhados pelas costas. O Triceratops podia correr para atacar o inimigo a uma velocidade de até 35 km/h. A investida desse dinossauros parecido com rinoceronte era assustadora o bastante para afugentar muitos inimigos predadores.



BATALHA FEROZ    Os machos provavelmente travavam lutar para escolher o líder do bando e atrair as fêmeas. Mas não usavam os chifres para ferir. Ao invés disso os adversários atacavam um ao outro com a cabeça trançando os chifres numa luta feroz. A couraça óssea no pescoço deixava o
Triceratops protegido contar as cabeçadas do rival. Cientistas já acharam couraças danificadas, revelando que aquelas batalhas entre os machos podiam ser violentas a ponto de causar ferimentos.
Dinossauros Aves

A proposta surgiu quando os paleontólogos começaram a estudar a fundo o Archaeopteryx recém-descoberto.
O Archaeopteryx apresentava várias características das aves atuais, tais como penas (deixadas impressas ao redor do esqueleto do animal), asas, estrutura dos ossos... Porém ele também tinha muitas características reptilianas como o focinho com dentes, garras nas asas, cauda de lagarto... Isso deixou os especialistas da época muito intrigados.
Mais intrigados ainda ficaram com a descoberta logo depois de um pequeno dinossauro que, com exceção das penas poderia ser considerado um primo do Archaeopteryx . Era o Compsognathus. Ainda hoje o Archaeopteryx deixa os cientistas malucos tentando classificá-lo. Alguns o consideram uma ave primitiva; outros, um dinossauro emplumado; tem gente ainda que diz que ele não é nem um nem outro, é um elo perdido, uma criatura única.
Seja o que for ele iniciou uma das questões mais polêmicas no mundo da Paleontologia:  serão as aves descendentes dos dinossauros ?
Porém essa idéia não é defendida por todos os paleontólogos. Há quem diga que a semelhança na forma não é prova de evolução. Eles sustentam que pode ser um simples caso de evolução convergente, que nada mais é que o processo pelo qual dois tipos de organismos podem assumir formas semelhantes por terem um estilo semelhante de vida, sem necessariamente terem algum parentesco próximo.
Para exemplificar esse fenômeno podemos citar um animal muito conhecido: a hiena. Muitos a consideram um primo dos cães e lobos, mas na verdade ela não tem nada de parentesco com eles. Na verdade acredita-se que seus parentes mais próximos sejam os felinos (estranho, não é?). Então por que elas se parecem com cães e não com seus parentes mais próximos, os gatos? Isso ocorre porque as hienas tem um estilo de vida e vivem em um ambiente mais parecido com o dos canídeos. Assim a seleção natural tornou-as mais parecidas com eles. Outro exemplo é o panda gigante. Apesar da aparência ele não é considerado um urso verdadeiro, sendo que seu parente mais próximo é o guaxinim.
O inverso desse processo também pode acontecer: é a evolução divergente, onde dois seres aparentados assumem formas tão diferentes, por terem estilos de vida também diferentes. Por exemplo, você sabia que os parentes mais próximos do elefante são o peixe-boi e o hírax (um bichinho que parece um hamster e vive nas montanhas ao norte da África). Apesar do parentesco são criaturas totalmente diferentes entre si na forma e no tamanho, pois durante a evolução eles assumiram estilos de vida totalmente diferentes.
Assim essas são as principais linhas de pensamento sobre a evolução das aves:
DINOSSAUROS - Essa teoria é a mais aceita e difundida entre os cientistas. Segundo a mesma as aves teriam evoluído a partir de pequenos e ágeis dinossauros terópodes (e não de enormes dinossauros como Tyrannosaurus, Triceratops e Apatosaurus). Com os milhões de anos eles adquiriram penas e posteriormente aprenderam a voar.
ARCOSSAUROS - Essa teoria é a 2ª mais aceita entre os cientistas. Supõe-se que as aves teriam evoluído dos arcossauros, um grupo de répteis que também deu origem aos dinossauros, pterossauros e crocodilos, As aves então teriam evoluído bem antes até dos Archaeopteryx, há mais de 200 milhões de anos.
CROCODILOS - Essa teoria é a menos aceita e defende a tese de que as aves evoluíram a partir de um grupo primitivo de crocodilos terrestres. Baseia-se em uma poucas e vagas semelhanças entre as aves e pequenos crocodilianos terrestres encontrados nos depósitos fósseis.
PTEROSSAUROS - Essa teoria é uma das mais antigas e atualmente já não é mais defendida por ninguém. Baseia-se na semelhança externa entre aves e pterossauros. Nesse caso porém as semelhanças terminam por aí. De resto esses dois grupos eram bem diferentes. É um típico caso de evolução convergente.
Vamos nessa seção, porém, discutir mais aprofundadamente a 1ª teoria, que é a mais provável e aceita pela comunidade científica em geral . . .
Como já foi dito, desde a descoberta do Archaeopteryx alguns paleontólogos imaginaram que, dada à incrível semelhança entre essa criatura, aves e dinossauros, talvez houvesse uma ligação. Propôs-se então que as aves teriam evoluído a partir de um grupo de pequenos terópodes carnívoros (alguns dizem que foram animais semelhantes ao Compsognathus, outros que foram de dinossauros raptores, como o Deinonychus), passando por um estágio intermediário semelhante ao Archaeopteryx. Eles se baseiam em diversas características anatômicas observadas em dinossauros e aves, tais como:
- Estrutura semelhante entre braços de dinossauros e asas de aves;
- Presença nos dois grupos de ossos ocos;
- Estrutura de pernas e bacia semelhantes entre os dois grupos;
E cada vez mais as descobertas feitas nos últimos 10 anos pela Paleontologia têm reforçado essa idéia. Novas espécies de dinossauros com características cada vez mais próximas de aves estão quase confirmando as antigas teses.
O Unenlagia da Patagônia (abaixo) por exemplo, possuía uma estrutura totalmente nova dos braços, que literalmente lhe permitia "bater as asas". Apesar dessa criatura não voar acredita-se que quando corria em alta velocidade para apanhar pequenas presas ele deveria balançar os braços de cima para baixo, da mesma maneira que os pássaros fazem quando voam. Esse movimento, que inicialmente servia para dar estabilidade e equilíbrio ao animal pode ter originado o bater de asas nos pássaros.
Existe ainda o Rahonavis (abaixo) uma ave primitiva que podia voar ( claro que não com muita elegância) mas que possuía nas patas traseiras garras curvas idênticas aos dinossauros do tipo raptor, como o Velociraptor.
Mas se essa teoria é a correta, então como se deu o processo de evolução das aves?
Em primeiro lugar devemos levar em conta uma característica muito importante e atualmente exclusiva das aves: as penas. Sabemos que as penas nada mais são que escamas modificadas. A questão é: será que elas apareceram só nas aves ou seus possíveis ancestrais, os dinossauros, já as possuíam? As últimas descobertas provam que alguns dinossauros já tinham penas cobrindo seus corpos. O fóssil de Sinosauropteryx um pequeno dinossauro semelhante ao Compsognathus, tinha desde a nuca até a ponta da cauda uma fileira de penugem, semelhante em estrutura à dos pintinhos e patinhos.
Outros fósseis de dinossauros como o Mononychus (abaixo) e o Unenlagia também foram encontrados com impressões de penas fossilizadas. Até os raptores possuíam penas.
Sabemos que os dinossauros ancestrais das aves tinham penas. Mas por que elas apareceram?
Nas aves de hoje as penas podem ter basicamente 3 funções: exibição, isolamento térmico e vôo. Com certeza elas apareceram nos dinossauros devido à uma dessas utilidades. Mas qual?
Com certeza inicialmente elas não tinham nada a ver com o vôo, pois essa capacidade ainda não era dominada pelos dinossauros, nem pelas primeiras aves e é mais provável que tenha aparecido por último. Prova disso é a estrutura das penas fossilizadas encontradas.
                                   
            
Se observarmos as penas de um pássaro perceberemos que elas possuem um eixo principal de onde partem duas faixas de filamentos finos. As penas de vôo, como as das asas, por exemplo, são assimétricas, ou seja uma faixa de filamentos é mais grossa que a outra.
Já em penas de simples cobertura pode-se observar uma simetria, ou seja, as duas faixas sobre o eixo são iguais em espessura. Nos dinossauros as penas encontradas são simétricas, portanto impróprias para o vôo.
Também descarta-se o isolamento térmico, pois para que as penas cumprissem bem essa função era necessário que cobrissem praticamente todo o corpo dos dinossauros. Sabemos pelas descobertas que não era esse o caso. Na verdade elas normalmente formavam tufos ou cristas no alto da cabeça, na parte externa dos braços, no alto do dorso e às vezes na ponta da cauda.
Essa disposição leva os cientistas a crer que inicialmente os pequenos terópodes desenvolveram penas para exibição, seja em disputas territoriais, reconhecimento social ou em rituais de acasalamento, onde talvez os machos atraíssem parceiras com complexas danças e demonstrações de suas plumagens exuberantes.
Como tempo, os dinossauros já bem próximos das aves podem ter finalmente desenvolvido o mecanismo de vôo.
Alguns acreditam que pequenos dinossauros arborícolas desenvolveram o vôo ao saltarem dos altos galhos das árvores. Inicialmente eles apenas planavam. Com o tempo aprenderam a bater as asas para voar verdadeiramente.
Há quem acredite, porém, que os dinossauros aprenderam a voar a partir do solo mesmo. Os carnívoros corredores como o Unenlagia batiam os braços para equilibrar-se e ter estabilidade. Com o tempo aprenderam a dar saltos para alcançar mais rápido as presas. Mais adiante teriam aumentado a distância dos saltos usando suas asas para planarem. A partir daí o próximo passo seria o vôo propriamente dito.
Pensar nessa teoria é muito interessante pois se ela estiver realmente certa então os dinossauros podem nunca ter se extinguido da Terra. Eles ainda podem estar entre nós...
Quando olhar para um pomba ou pardal na rua, ou até mesmo para o periquito, papagaio ou canário que tiver em sua casa, pare e pense nisso... Você pode estar olhando para o último remanescente de um mundo há muito esquecido...
                                               "OPATOSSAURO (BRONTOSSAURO)"

Apatosaurus

Período: Jurássico Tardio.

Ordem, subordem, família: Saurischia, Sauropodomorpha, Diplodocidae.
Localização: América do Norte.
Comprimento: 21 metros.
O Apatosaurus ajax, mais conhecido como brontossauro, movimentava-se constantemente, alimentando-se dia e noite. Quando eles passavam, o chão tremia porque um animal adulto pesava o equivalente a cinco elefantes. A idéia do estrondo que um animal podia fazer ao caminhar deu nome ao brontossauro, o "lagarto trovão". O nome apatossauro foi usado inicialmente para esse dinossauro, portanto é o nome correto, mas seu significado literal, "réptil sorrateiro", dificilmente se aplicaria a um gigante como ele. Com altura de 3,60 metros nos ombros, comprimento de cerca de 21 metros e peso de 30 toneladas, esse pacífico herbívoro não era capaz de se esconder ou desaparecer no cenário.




Como seus parentes próximos, o barossauro e o superssauro, esse saurópode tinha cabeça pequena, um pescoço longo e esguio, e uma seção central robusta e pesada. Também era dotado de fortes pernas e de uma longa cauda que terminava em um chicote fino.


Apatosaurus skull
Museu Americano de História Natural
Crânio de apatossauro
Alguns anos atrás, um dos mais célebres erros da história da ciência foi identificado: o esqueleto de brontossauro em exibição no Museu Carnegie de História Natural, em Pittsburgh, portava o crânio errado. O crânio de um camarassauro, que pertencia a família diferente, havia sido instalado no esqueleto. O brontossauro foi localizado quase completo, quando escavado, mas sem cabeça. Na época, o melhor palpite era o de que seu crânio se assemelhava ao do camarassauro, com perfil arredondado e obtuso, grandes dentes usados para esmagar alimentos, e mandíbulas poderosas. Os cientistas que perceberam o erro estudaram os mapas da escavação onde todos os ossos haviam sido localizados e perceberam que o crânio correto havia se separado do corpo por alguns metros, antes da fossilização. O crânio verdadeiro também era parte do acervo do Museu Carnegie. O crânio do brontossauro se assemelhava bastante ao do diplodoco, com um perfil alongado e fino, e dentes pequenos e delicados na porção frontal da mandíbula.
O pescoço do brontossauro era pequeno, perto da cabeça, mas a base do pescoço, perto do corpo, era bem larga, e os ossos do pescoço eram longos e maciços. A despeito de seu pescoço longo, a capacidade de elevar a cabeça dos brontossauros era limitada, e eles provavelmente não podiam erguê-las muito acima dos ombros.
Os ossos da porção média do corpo eram imensos. As costelas eram longas e retas, e as vértebras eram grandes, mas apresentavam porções ocas que as tornavam mais leves, sem lhes tirar a força. As pernas eram retas e fortes, como as de um elefante, com pequenos e curtos dedos. Os dedos das patas dianteiras não tinham garras afiadas, exceto o interno, que tinha uma garra apontada para o lado de dentro. Os pés traseiros tinham três garras ligeiramente parecidas com o casco de uma vaca.
O brontossauro era mais alto nos quadris que nos ombros. A altura de um animal crescido era de cerca de 4,5 metros nos quadris. As ancas eram largas e os ossos da bacia precisavam suportar o imenso desgaste das caminhadas de um corpo tão pesado. Os ossos da cauda perto da parte frontal eram também imensos e todos dispunham de protrusões altas às quais os músculos se apegavam para manter a cauda longe do chão. A cauda pesava diversas toneladas, provavelmente, e seu uso mais plausível era facilitar o equilíbrio do apatossauro ao caminhar. O comprimento da cauda, cerca de nove metros até a ponta, provavelmente ajudava na distribuição do peso.
Os primeiros paleontologistas tinham muitas idéias erradas sobre o brontossauro. Devido ao seu tamanho, os cientistas acreditavam que possa ter vivido na água. Na verdade, os animais viviam em locais semi-áridos. As pegadas mostram que caminhavam em terra e seus esqueletos não exibem adaptações relacionadas a uma vida na água.
Por muitos anos, artistas e cientistas desenharam brontossauros e seus parentes arrastando as caudas no chão ao caminhar, mas não há provas disso. As pegadas dos saurópodes não apresentam marcas de cauda e os ossos da cauda não mostram sinais de dano ou desgaste. Além disso, uma cauda de duas a três toneladas se prenderia em plantas ou em rachaduras nas rochas, caso fosse arrastada. O brontossauro carregava sua cauda bem longe do corpo e ela se movia graciosamente a fim de ajudá-lo a preservar o equilíbrio.
Outra idéia errada surgiu porque o esqueleto foi montado de modo incorreto. O brontossauro foi montado com as patas abertas, o que indicaria que ele caminhava com movimento pronunciado dos quadris. As pegadas demonstram que os saurópodes posicionavam os pés quase exatamente sob o centro de seus corpos, ao caminhar. É provável que caminhassem de maneira tão graciosa e tão eficiente quanto os elefantes.
O brontossauro, assim como os demais saurópodes, era herbívoro. Os paleontologistas argumentam sobre que métodos ele empregava para comer o bastante para manter vivo seu corpo de 30 toneladas. O crânio e as mandíbulas parecem pequenos demais para a ingestão de volume suficiente de comida. Além disso, as plantas dominantes da época, as coníferas, não eram nutritivas o bastante para esses gigantes. Uma adaptação que ajudava em sua digestão eram os gastrólitos, ou "pedras estomacais", em seus aparelhos digestivos. Os dinossauros engoliam pequenas pedras que ajudavam a triturar as plantas em seus estômagos. Gastrólitos são ocasionalmente encontrados em escavações de brontossauros e de seus parentes.
Os bontossauros adultos tinham poucos inimigos, mas os mais jovens seriam presas fáceis para predadores gigantes como os alossauros e os ceratossauros. Os jovens provavelmente se mantinham próximos de seus pais e de outros adultos, que os protegiam contra ataques. Um conjunto de pegadas de dinossauros no Texas demonstra que, em um rebanho de saurópodes, os adultos se moviam do lado de fora e os animais mais jovens ficavam perto do centro do grupo.
O brontossauro era um dos saurópodes mais comuns. Restos do animal foram encontrados em Utah, no Colorado e em Wyoming, mas ele pode ter vivido também mais ao sul e mais ao norte. Esqueletos e restaurações de brontossauros estão entre os exemplares mais comuns em museus porque poucos dinossauros eram maiores. Trata-se do mais estudado dos saurópodes.
                                                             "TIRANOSSAURO REX"
Tiranossauro Rex


CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Superordem: Dinosauria
Ordem: Saurischia
Subordem: Theropoda
Infraordem: Tetanurae
Micro-ordem: Carnosauria
Família: Tyrannossauridae
Gênero: Tyrannossaurus

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
  • O Tiranossuaro Rex era uma espécie de dinossauro que viveu no final do período Cretáceo (145 milhões a 65 milhões de anos atrás).
  • Habitou a região da América do Norte, principalmente o oeste dos Estados Unidos.
  • Era um dinossauro bípede de pernas fortes e braços curtos (1 metro aproximadamente).
  • Era carnívoro e muito feroz. Alimentava-se da carne de outros animais e dinossauros. Alguns paleontólogos defendem a idéia de que este dinossauro atacava, até mesmo, animais de sua espécie.
  • Viviam em pequenos grupos formados pela família (macho, fêmea e filhotes).
  • Possuia mandíbula grande e dentes muito fortes e afiados, sendo que eles tinham, em média, 20 cm. Usavam estes dentes para poder triturar os alimentos.
  • Os machos costumavam lutar até a morte para conseguir o direito de copular com uma fêmea.
  • O nome Tiranossuaro Rex significa "lagarto tirano rei". Nome atribuído pelos cientistas em função de sua ferocidade.

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
:
Comprimento: 13 metros (animal adulto). A cauda media de 5 a 6 metros.
Altura: 5 metros (animal adulto)
Peso: entre 4 e 6 toneladas (animal adulto).
Cor provável: verde escuro com manchas claras.
Velocidade: podia atingir (correndo) de 40 a 60 km/h.